Sobre levar uma coisa ou outra para o lado pessoal!
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Aos 16 anos, entrei numa papelaria e vi um cartão de Natal. Do lado de fora estava escrito: “Neste Natal, te dou de presente o meu coração…” Dentro, havia a continuação: “Mas você pode fazer o que quiser com o embrulho!”
Comprei o cartão com a promessa de dar para alguém que ~merecesse~!
CINCO anos depois (!!!), finalmente o merecedor (aka o que durou até o Natal) apareceu – o Luiz.
Estávamos juntos há alguns meses quando calhou de eu finalmente entregar o cartão. Ele adorou e disse que foi o primeiro que ganhou na vida.
CORTA A CENA:
Não nos falamos naquele Natal e nunca mais! Luiz começou a namorar um primo!!!
A verdade é: nunca foi algo pessoal, de ambos os lados. Tanto do Luiz, que só queria transar e não um cartão, quanto do meu, que só queria desovar algo (que me lembrava o quão encalhado eu era) para a primeira pessoa que aparecesse.
LUIZ, DEVOLVE O MEU CARTÃO, SEU INCESTUOSO!
Podcast
Após perceber levar um pé na bunda sob o pretexto de “não quero nada sério”, Y descobre que esse mesmo ex que lhe disse isso, começou a namorar 5 dias depois… Junto com a terapeuta holística, Aline Bimont (@alinebimont), Y tenta se convencer de que não tem que levar nada para o lado pessoal.